Compreender-me é desvendar um mistério cujo sentido nem eu mesmo sei,
Embora entenda que estou preso á noite, afugentado á madrugada.
Sobre mim a única certeza é que sou incompleto, um texto inacabado. Pior não sei achar minha totalidade, não sei trazer ao meu pedaço a parte pra me completar.
Não sou um paradoxo, antes fosse.
Minha angustia não é a procura de entender o contraste, se desta maneira ocorresse um fato era certo, a certeza de quem sou.
Não sou antítese, sou metade. Sou uma busca constante. Busco entender de qual metade faço parte, qual metade me encaixa.
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