Aquele abraço!






Um abraço,
Uma ação simples,
Um gesto fácil que não depende de dinheiro, ou de grandes esforços, não precisa de muito, mas cujo poder é incalculável, não pode ser aferido, porque é sem igual... ´

É terapêutico,
É remédio,
É proteção!

Acalma o coração,
Ameniza o excesso de preocupação,
Desacelera a emoção, e é bom para raciocinar melhor.

Naquele abraço, naqueles braços...

O tempo para, as pernas tremem,
 O coração bate descompassado,
Afeta a pressão, a respiração fica alterada.

 É o dito momento que não queremos que termine, queremos eternizar! Por segundos conseguimos. Só nós dois: unidos, juntos, bem juntos, avessos as circunstâncias... Por segundos no universo somos apenas nós dois. Respirando o cheiro um do outro, inalando o único cheiro que afaga os meus sentidos, que me provoca; que me assanha; que me entorpece. E nas asas dos teus braços sinto-me privilegiado, um cara de sorte, portanto, o homem mais feliz do mundo!

Nos teus braços perco-me... Teu corpo no meu roçando-me, tocando-me, viro fogo, explodo em desejo.
Nos meus braços, nos teus braços, um encaixe perfeito, um enlace harmonioso no qual não há receio, não existe hesitação.

Em meio aos problemas, é de teu abraço que lembro. Em meios as aflições, quando as dúvidas me cercam, quando me sinto sozinho ou quando o sentimento de impotência tenta me dominar, é para teu abraço que eu corro...

Forte, apertado, profundo.

Teu abraço tem a capacidade de espantar os meus temores, afugentar a solidão; livra-me da dor, me salvar das garras da tristeza, e reforça a certeza que não estou sozinho. Nos teus braços encontro paz.

Então, abrace quem domina teus pensamentos,
Abrace quem domina teus sonhos,
Abrace quem domina teu coração,

Abrace, portanto, quem você ama.
Abraço é vida. E estar em teus braços é viver!




De Márcio Fernando para Magaly Oliveira, em reconhecimento que, no teatro da minha existência, és  tu, a protagonista da minha história, o presente que Deus me deu, com quem todo dia contraceno e, por fruto de decisão, será minha para  sempre.

Por te amar ( IV Capitulo )

1º Parte; IV Capitulo







Na hora tive consciência que os pés pequenos que roçava minha perna, era de Sandra. Eu já estava provocado pelos lábios intensos de Jessica ao ponto do volume na cueca, ainda não ter diminuído. Agora atiçado por Sandra só fez piorar minha situação. Tornando-a insuportável.
O pé pequeno novamente roçou em mim e começou a subir devargarinho.
- Cassios como vai o Escritório? Tenho lido nos jornais que pegou um caso duro e difícil. – Jonas me inseriu no assunto.
- Sim. É o caso Antônio. – Disse desconfortável com o pé de Sandra na minha coxa.
- Ah, é o cara que matou a esposa por causa de chifres, não é? – Lembrou Evandro crente no que dizia, embora tenha optado por interrogar o comentário que fez.
- Será? Você estava lá? Pode provar? – Rebati o comentário de Evandro incomodado com os pés da Sandra tocando meu saco. A sensação de alguém perceber ao mesmo tempo em que era incomoda, era também apetitosa, cheia de adrenalina. O que me deixava sedento. Continuei. – È fato que ela o traiu, mas não é quando se trata se Antônio a executou.
- Os jornais garantem que foi teu cliente. - Argumenta Jonas.
- os jornais mentem. – Ataco defendendo meu cliente.
Ataco completamente excitado. Literalmente com os pés de minha cunhada no meu pau roçando, massageando, enfim, deixando-me louco de tesão ao mesmo tempo constrangido, principalmente porque estávamos muito próximos de Wdimário.
Não dava mais para permanecer naquele estado: já fazia uma hora que estava duro, pulsando, então para abrandar o leão voraz  pensei que mijar faria a ereção dar um tempo. Desta maneira, de leve empurrei o pé de Sandra para longe, em seguida de modo agiu ajeitei o pênis pondo do lado esquerdo na cueca.
Fui até Wdimário e no seu ouvido sussurrei:
- Estou precisando ir ao banheiro.
- Usa o do meu quarto lá em cima.

- Ok.
No banheiro do quarto de Wdimário abri a braguilha e soltei, liberei meu dragão revolto. Nervoso ansiava sacia-se, esbaldar-se no prazer eventual que os lábios carnudos da moça de vestido florido certamente podia me oferecer. Fora da cueca, reto, grosso com as veias salientes cheia de sangue esperei vir à vontade de urinar, forcei, forcei tudo na perspectiva de vê-lo mole. Até, enfim o mijo veio, e com ele foi diminuindo a intensidade da ereção, porém ainda duro o que fez errar abertura do vaso sanitário. Assim no inicio urinei a parede, mas tratei de corrigir dando um jeito meio que cômico para acertar a abertura do vaso sanitário.
A ereção foi perdendo consistência a medida que mijava, contudo já no fim de repente delicadamente uma mão de unhas vermelhas bem feitas segurou meu pênis pelo meio enchendo a mão.
- Não entendo. Enquanto meu marido tem míseros 18 cm, você tem 25 cm, e são irmãos. – Disse com meu falo a mão.
- Meu Deus o que você tá fazendo sua doida?- Espantado com tamanha coragem de Sandra. E completei.  – Tem muita gente na casa, por favor, volta para junto de teu marido.
Terminei de urinar. Ela continuava com a mão no meu pênis, que por sua vez, já se enfurecia novamente.
- Pode deixar. Eu balançar pra você. – Sandra balança-o fazendo cair vestígios de mijo.
- Por favor, me deixa em paz. – Dito isso cuidei de tentar guardá-lo, porem Sandra agarrado nele não permitiu.

Protestou, dizendo:

- Preciso ser comida e bem comida, agora. Desde quando você resolveu dar um tempo desta casa que tenho sobrevivido á papai e mamãe. Preciso ser comida de verdade, é uma questão de sobrevivência.
- Isso não é problema meu. Se não gosta de papai e mamãe, então chama teu marido e conversa com ele. Tenho certeza que uma boa conversa resolve essa questão. – Asseverei desejoso que aquilo não fosse adiante, pois se insistisse certamente não agüentaria por muito.
O fato é que estava muito vulnerável. O fogo que Jessica provocou em mim havia se alastrado pelo meu corpo e conseguido realizar a proeza: uma ereção que durou mais de uma hora. Um homem de falo pulsando não se responsabiliza por nada quando se trata de mulher.
- Com o teu irmão não tem conversa. – Justificou se ajoelhando.
- O que vai fazer? Não faça isso.
- Não ouse me tirar esse pau, porra. – Foram as palavras de Sandra quando pela segunda vez tentei guardá-lo.





Ajoelhada ordenhou-o. Apertou-o deliberadamente, antes de começar me  masturbar. Nas mãos dela ele voltou a atingir o volume, a dimensão de outrora ao mesmo tempo em que a eletricidade da excitação como um raio circulou pelo corpo, fazendo-me perder a racionalidade, o medo e permitir ser guiado apenas pelo prazer de sentir o prazer.
A partir dali não importava mais se lá embaixo, na sala, havia pessoas comemorando o aniversario de Wdimário. Não importava que o marido daquela que masturbava estava, lá embaixo, a poucos metros de distancia. Não importava nem mesmo o fato que o marido de Sandra era meu irmão. Só importava saciar minha necessidade.
Finalmente, Sandra penetrou, na boca, a cabeça, mas antes, ternamente lambeu em movimentos lentos a auréola, além de vez enquanto, período curto, segurado pela base procurou meus olhos para me oferecer um sorriso. Feito isso, retornava a dedicar-se ao membro pulsante.

Como se não estivesse satisfeita, e realmente não estava com as lambidas, com a cabeça. Resolveu tentar engoli-lo todo num movimento quente que me fez suspirar. Sentir a pressão cujo efeito foi a vontade de socar a boca dela, porem agüentei o desejo. Não poderia estragar a maneira como ela se deliciava; entrar assim e dominar a situação seria o mesmo que intruso, eu seria um intruso, um estraga prazeres. O momento era todo dela.
Chupava-me como fosse o último homem do mundo ou como estivesse morta de fome. E o meu pau o alimento que a alimentaria, de onde retiraria o sustento sem o qual morreria.
- Acho melhor pararmos. Já pensou alguém sentir nossa falta e vir aqui nos procurar? – Num resquício de sensatez sugerir a Sandra que odiou a minha idéia.

- Não ouse me tirar esse cacete. Não entende que me comendo ajuda o casamento do teu irmão a ter vida longa? – Balbuciou com os lábios babados e perto da aureola rosada.
- Não há  como eu ti comer aqui sua doida. Eu custo gozar, o que demandaria tempo. Tempo esse que não temos. Wdimário vai notar a demora e com certeza virar nos procurar. – Tentei persuadi-la, mas ela não  deu ouvido.  Ou se escutou não deu demonstração. Também sugava com tanta devoção que se a freasse teria um troço.
Tirei o paletó para evitar que fosse babado; um Armani preto comprado especialmente para a ocasião. Babar um paletó deste porte seria um pecado, além do que poderia ser observado por algum convidado... Sei lá... Ou até mesmo por Wdimário. O fato é que deveria evitar a qualquer custo a materialidade do meu pecado.
Como ela não queria parar, melhor, não aceitava. E lá no fundo nem eu; folguei o cinturão, desci mais a cueca sem tirar a calça, liberando o gigante na sua excelência plena para deleite de Sandra.
- É o que você quer mesmo? – Conferir antes de tomar as rédeas.
- Não tenho nenhuma duvida.
- Ok.
 Reiterado a posição de Sandra tomei as rédeas.

Mandei:
- abra bem a boca. – Sandra abriu e ajoelhada ficou em expectativas.
A cena de ver uma mulher de boca aberta, ajoelhada esperando em expectativas o membro duro do homem é formidável cuja magnitude é digna de ser emoldurado e guardado como troféu representativo do poder masculino.
 É simplesmente maravilhoso vê-la ali, parada a minha frente sedenta, ardendo em brasas, ansiando por mim, sedenta por mim... É uma massagem no ego. Não somente enaltece a virilidade masculina, como também revela em plenitude quem sou e como posso agradar uma mulher. A ansiedade de Sandra era a evidencia que sabia saciar, de fato qualquer mulher. Mas também, ainda revelava: Toda mulher não resiste uma boa safadeza, sobretudo não se satisfazem a base de papai e mamãe, porque embora encha a barriga, não sacia a fome. Portanto, uma mulher bem comida é uma mulher feliz.
Quebrei a expectativa de Sandra com duas estocadas firme, profunda que a fez engasgar, todavia deliberadamente não o tirei da sua boca. Em vez disto, enfiei mais um pouco, embora sabendo que não suportava engolir todo.Empurrei contra a garganta e insisti na ação fazendo Sandra lacrimejar sem vontade. O rosto corou, baba desceu pelo canto da boca.

- Não era o que queria safada? Agora agüenta.
Na intenção de aliviar a pressão sofrida por Sandra me distanciei calculadamente dela removendo, deste jeito, o membro da boca dela. Sandra aliviada, mas não sedenta suspirou ofegante. Passou a mão no rosto.
Aproximei-me novamente com a intenção de penetrar a boca de Sandra que esperava de olhos vermelhos cheio de desejos reprimidos, os quais comigo vinha átona para serem realizados. Quando meu falo tocou a boca entreaberta de Sandra a tensão encheu o banheiro de modo brusco no exato momento que meus ouvidos detectaram pisadas e em seguida ouvi a voz rouca inconfundível de Wdimário me procurando.
- Mano. Mano. Você tá ai? Aconteceu alguma coisa? Tá precisando de algo?
Sussurrei para Sandra:

- Meu Deus... Fodeu.
- É o Wdimário. – Disse o óbvio.
- Fechou a porta na chave?
- Esqueci. – Sandra disse sóbria como se Wdimário não estivesse do outro lado da porta. Continuou. – Continua. Pelo menos goza na minha boca.
As palavras dela surtiram em mim espanto. Como ela podia permanecer sóbria enquanto eu estava na maior tensão?
- Tá louca. Como vou à altura do campeonato pensar me gozar? – Procuro manter o controle a fim de descobrir uma maneira para sair desta situação inusitada.
- Vou entrar Cassios. – Wdimário falou decidido.
- Ele vai entrar Sandra. – Atônito com as conseqüências que ocorreriam, caso Wdimário entrasse e encontrasse sua esposa pagando um boquete para o próprio irmão.
- Ele não vai entrar. Agente o faz esperar enquanto termino de ti chupar. Como pelo visto não vamos transar, pelo menos quero chupar até você gozar. Deixa vai? – Sem soltar meu pau, e ainda ajoelhada diante de mim.
- Vou entrar Cassios.
A tensão tomou conta de mim. Tensão, muita tensão.












 Continua... 









Por te amar ( III Capitulo)


1º Parte; III CAPITULO






-Enfim, o Advogado chegou. Confesso que pensei que não iria me dar à graça de tua presença. – Em pé no centro da sala com um champanhe nas mãos Wdimário me recebeu com essas palavras.
Abriu os braços e me envolveu num abraço fraternal.
- Estava ocupado, muito. Por isso meu atraso. – Tentei justificar.
- Acredito. – Com os braços sobre meus ombros se voltou para os ali presentes. – Aquele último sentado junto a moça de vermelho é o Carlos meu melhor amigo. – Leva-me próximo a Carlos.
Cumprimento Carlos.
- Prazer.
Depois, Wdimário apresenta Roberto, Eduardo, Jonas, Felipe, finalmente Evandro todos com suas respectivas esposas. Dois dos convidados do meu irmão eu os conhecia: o Jonas e o Felipe. Percebo a ausência da minha cunhada: Sandra.
- Como viu são todos casais. – Disse me deixando a par da situação. Dito isso, fez um comentário inconveniente que só não fiquei constrangido por ter personalidade forte. Wdimário continuou: - Meu irmão é contra casamento. Os motivos até hoje nunca entendi. Poderia fazer a gentileza de nos explicar as tuas motivações?

- Não acho apropriado. Mas, sim, não sou contra o casamento como você afirmou, antes não o quero para minha vida, o que é bem diferente de ser contra. Cada um define suas escolhas, elege seus sonhos, seus planos, enfim, toma suas decisões. Em outras palavras cada um define sua vida e não serei eu que vou dizer o que é certo ou o que é errado nas escolhas que cada um faz para suas vidas, ora são eles que vão vivê-las. Como posso ser contra? Porém , assim como vocês elegeram suas escolhas , elegi as minhas. E assim como não posso me levantar contra as decisões eleitas por vocês, vocês também não podem se oporem as minhas. – Desvencilho-me dos braços de Wdimário e procuro assento numa poltrona frente ao vídeo game de última geração que ficava do mesmo lado da TV led de 50 polegadas fixada na parede.
Inconveniência a parte, lembrei do tempo que era freqüentador assíduo daquela casa. Ás quartas - feira nos reunia para assistir e torcer pelo Flamengo, outras vezes marcávamos disputas de vídeo game. Bons dias.
- Wdimário... – Chamei-o. – Que tal uma partida, antes do jantar?
- O quê? – Wdimário perguntou muito admirado, dando conotação que meu convite tinha sido algo de outro mundo, um absurdo total. Deixando-me, assim deslocado.
É verdade que era um evento formal. Todos ali estavam formais, mas qual o problema de vez em quando fugir a convenções? Ás vezes as convenções deixam eventos engessados, frios e o fugir ás regras acaba dando certo sabor especial.
Ao fundo a musica executada por uma soprano foi substituída por uma suave, instrumental. A faixa era desconhecida aos meus ouvidos, porém os acordes firmes contrastando pelo toque gentil do piano dissiparam o deslocamento como também a vontade de esmurrar de esmurrar a cara de Wdimário.
- Boa noite atrasado. – Cumprimentou – me uma voz feminina cuja dona eu conhecia, Sandra. Foi Sandra que havia trocado a música.
- Excelente escolha. – Elogiei-a pela escolha musical. Aproximei-me dela, inclinei-me e a beijei a mão.
- Meu cunhado é um cavalheiro. – Comentou resignada.
- Obrigado.
Sandra estava num vestido negro longo que a deixava de costa nua realçando não só a beleza, mas também a jovialidade. Característica que só crescia em demasia frente a Wdimário cuja a diferença de idade era de dez anos. Enquanto Wdimário completava 40 anos, Sandra tinha 30 anos.
- Vejo que ainda não ti serviram. Quer tomar o quê?
- Vou de Champanhe como todos.
- Ok. Vou providenciar. Resolvi não contratar ninguém para servir, pois considerei que eu devia fazer esse mimo para o meu marido, ele merece. Além do que minha sobrinha estar me ajudando.
- A conheço?

- Não. Não. Ela é de Turiaçu. Veio fazer Faculdade. Na verdade, ela é filha de um meio irmão. Como ela vai fazer faculdade e não tem ninguém aqui, em São Luis vou dar essa ajuda pra o meu irmão. Sussurra não querendo que os demais a escutasse.
Nisto Wdimário chega por trás de Sandra e atrás para junto de si.
- Minha mulher é encantadora, não é meu irmão? Imagina que ela dispensou contratar serventes, porque quer, por ser meu aniversário, cuidar de tudo pessoalmente. Só você mesmo pra não querer casar. – A última sentença é um ataque desproposital.
- O que estar ocorrendo contigo? Você tá azedo, inconveniente. A todo o momento bate na mesma tecla: a minha aversão a casamento. Se não me queria aqui, porque me convidou? – Terminei de falar educadamente voltei ao meu assento.
Notei que Sandra passou a repreender Wdimário pelo comportamento mal educado que mantivera comigo, desde o momento que entrei na sua casa. Tendo conversado serio com o marido, ela fez sinal para mim que já providenciaria meu champanhe.
Não demorou muito Sandra retornou.
- Jéssica já vai te servir meu cunhado.
- Obrigado.
- Desculpas.
- De que, por quê?
- Pela intransigência de Wdimário.
- Eu só queria entender o por que .
- Não posso te dar essa resposta, porque eu também não sei.
- Ele gostou do meu presente? – O presente havia enviado à tarde. Uma coleção de jogos raros de vídeo games, além dos melhores momentos do Flamengo tendo como fundo musical “Esses moços, pobres moços”, que era a nossa musica cujo valor em nossas vidas era inenarrável.
- Gostou sim. Muito, presumo.
- Poderia colocar, depois “Esses moços, pobres moços”?
- Certamente. - Sandra era uma mulher elegante, sofisticada, que sabia se vestir, falar. Sobretudo a maneira de se mover quase que deslizando pela suavidade dos passos, era encantador.
Enquanto Sandra conversava comigo Wdimário fazia sala para os demais. O fato é que não se aproximou mais de mim. O que considerei prudente, uma vez que bastava nos aproximar para se tornar impertinente. E se fosse para me atacar, mas, antes manter distancia.
- Esse champanhe tá demorando. – Reclamei.
- Vou verificar. – Quando Sandra fez menção de se movimentar rumo a cozinha a fim de verifica o porquê da demora da minha bebida, eis que surge uma moça com um balde de gelo com champanhe e uma taça a mão. Supuis imediatamente de se tratar de Jéssica, a sobrinha da minha cunhada. Uma vez que a bebida já vinha Sandra parou ao meu lado.
- Jéssica já tá vindo com tua bebida. – Disse Sandra confirmando, assim a minha suposição.

Meus olhos de repente ganharam independência, e passaram a admirar aquela beleza rara, inocente e casta como se estivesse sedento por água e cuja água capaz de aplacar a sede era Jéssica. Só ela era capaz de saciá-los. Como em câmara lenta era vinha na minha direção com um balde de gelo com champanhe nas mãos. Usando um vestido florido, fino que delineava as curvas do corpo, embora nada extravagante, a tia que se encontrava ao meu lado. Obviamente, o vestido não era de alta costura, revelava que não sabia se vestir formalmente, além do que Supuis  aquele vestido certamente dentro de sua posse , que era mínimas, o mais caro entre as peças que tinha, pois de fato era evidente que era pobre.
Mesmo assim sua formosura dava a roupa um sentido de exuberância, porque Jéssica era exuberante. Foi aparecer na sala cativou todos os olhares.  Uma mulher, realmente linda: Cabelo passando do pescoço cortado em V, rosto suave, olhos grandes, lábios carnudos, seios fartos, porte que na minha avaliação sorrateira a tornava adequada para o meu tamanho, uma vez que também eu era alto.
 O que mais me chamou atenção foram os lábios de Jéssica, grandes, carnudos reluzindo a base de brilho labial, enfim um convite a tentação cujo efeito na hora sentir se agitar na cueca, pois o volume aumentou, pulsou revolto querendo, almejando aquela boca sensual, saborosa, gostosa.






- Jéssica coloca o balde na mesinha de centro e sirva o meu cunhado.
Sem dizer uma palavra fez segundo a recomendação de Sandra, que permanecia ao meu lado. Na hora que fui receber a taça com Champanhe meus dedos roçaram os dela e me queimaram veementemente como brasa em carne provocando arrepios, a adrenalina propagou-se pelo meu corpo e concentrou-se no coração, de modo que bateu descompassado, alto tão alto que pensei que as duas ouviram o bater do meu coração.
- Essa é minha sobrinha Cassios.
Cumprimentamo-nos. Trocamos no rosto dois beijinhos. O que violentamente piorou o frenesi provocado em mim quando rocei o rosto dela. No encontro de nossos rostos pude inalar o cheiro, o perfume saboroso de mulher que agrada os mais exigentes dos olfatos. Corei, pois sentir a chama do meu desejo me consumir. As chamas maltrataram minha calma, minha racionalidade, assim procurando fugir do fogo do desejo tomei a champanhe num gole, almejando incessantemente que a champanhe me refrescasse do fogo insuportável que devorava a minha sanidade.
- Estava realmente querendo champanhe. – Asseverou Sandra, após me ver emborcar o liquido da taça de uma vez só indiferente á regra de etiqueta.
- Sim. – Confirmei desnorteado por tanta exuberância reunida numa só pessoa.
- Meu nome é Jéssica. – Os lábios carnudos se moveram usando palavras firmes, seguras.
Linda, inocente e segura era qualidade reunida numa mulher os quais me fascinava. “ Meu nome é Jéssica” dito de forma sem titubear revelou que Jessica não era apenas um corpo bonito, ela tinha personalidade, sabia o que queria e as circunstancia não a intimidava.
Sentir da parte de Sandra em relação à Jessica certa hostilidade cujo efeito foi despertar em mim o desejo de acolhimento, o desejo de tomá-la no colo, de protegê-la  de Sandra, do mundo.

Foi revelar seu nome e nos deixou direto para cozinha. Segundo depois uma senhora de uns 50 anos, gorda, cabelo negros cortados de um jeito quase masculino, fez sinal chamando Sandra, que por sua vez atendeu imediatamente. Conversaram.
- Senhores, senhores vamos à mesa. – Sandra após conversar com a senhora de 50 anos nos intimou ao jantar.
Os lugares a mesa eram nominados. A cabeceira, claro, estava Wdimário, por sua vez, Sandra e eu vínhamos em seguida ocupando cadeiras que nos colocavam frente a frente. Notei que não havia lugar á mesa reservado a Jessica, porém não disse nada.
Quando todo á mesa Sandra se levantou.
Iniciou:
- Antes de a Jessica servir a entrada, quero dizer algumas palavras ao meu marido. – Ganhou a atenção de todos. – 40 anos de vida, e há 10 anos somos casados. O que quero te dizer amor é que ter você nestes 10 anos não significa que estou isenta de, às vezes, querer cair fora, de querer desistir de tudo, ou ainda de te dar uns socos. Não significa que não terei problemas, que as dores não baterão a minha porta. Não significa que não vou olhar para outro cara, ou que não vou mais sofrer.
Mas com você significa que mesmo havendo tudo, com você... Tenho plena certeza não vou cair fora, não vou ceder ás dores, ao sofrimento, porque você estar comigo. Mesmo que ache outros bonitos, ainda assim esses outros continuarão sendo só outros, porque não possui teu sorriso, teu cheiro, teu carinho, enfim, não são: você. – Uma lágrima rola pelo canto dos olhos de Sandra.
A consternação envolveu ás esposas ali presentes, fazendo-a suspirar num desvario romanesco muito piegas, próprio de mulheres de meia idade.
- Feliz aniversario amor. – Concluiu Sandra emocionada.
- Obrigado amor. – Selaram o discurso com um leve beijo na boca.
Voltaram-se aos seus assentos.
- Pode servir Jessica.

Não gostei de Jessica estar comprometida com essa parte do serviço, afinal foi Sandra que optou por não contratar profissionais para executar esse tipo de serviço e o fez tendo como argumento que era um mimo para o marido, agora via que Sandra não fazia nada, de fato Jessica era a empregada. Injustiça era a palavra adequada para defini aquilo.
Jessica e a Senhora de 50 anos nos serviram. Quando provei a entrada, uma sopa leve de legumes, senti o roçar de um pé na minha perna direita que devargarinho foi subindo, subindo e parou tão de repente quanto começou. Neste instante, lembrei o porquê da decisão que tomei de fugir da casa do meu irmão.
Desde do  noivado do meu irmão com Sandra tínhamos um caso alternativo, dito de outra maneira, não éramos namorados, não tínhamos um relacionamento, portanto não era um triangulo amoroso haja vista que nem amor existia. Havia tesão, o que tínhamos era algo visceral, que pode ser definido em uma palavra, sexo.

Não podíamos nos encontrar que trepavamos. Até que querendo viver bem com a minha consciência resolvi me afastar não só da casa, como também do meu irmão e conseqüentemente da minha cunhada.


Continua...

Ilusão











A ilusão é combustível para seguir em frente, às vezes. Uma forma de esquecer que há no caminha espinhos e nenhum sinal de vitoria.

É renovação de animus, porque é ver sobre o muro da realidade raivosa a possibilidade que sim, pode dar certo, que é possível a concretização, embora difícil a viabilidade. É um mecanismo para continuar crendo.

É um meio para sorrir, arrumar forças para acreditar e voltar atentar,... Continuar tentando...

É a maneira eficaz de tirar os olhos da realidade, que de fato, não coopera, não favorece e exprime factualmente que é impossível, portanto não vai acontecer.

Então, um pouco de ilusão é driblar o concreto pesado, porque só assim as nossas faculdades mentais não serão comprometidas; é pular sobre as barreiras do impossível, única forma de respirar em paz; é fugir das garras da falta de esperança que grita: não há mais jeito, tá tudo pronto e acabado. Mesmo que por segundos é uma tática para conservar a racionalidade.

A Ilusão, portanto é a energia que nos entorpece para o sonho continuar pulsando mesmo envolto de aves de rapina, mesmo plantado em terra infértil. 




Tê-la









Tê-la,
Uma vontade disfarçada de desejo, um desejo com grandeza de realização,
Uma realização com os pés deficiente no presente.


Tê-la,
Um desejo, uma vontade, um sonho,
Que em mim...
É fixo, é nítido, é permanente,


Ao ponto de bagunçar minha cabeça,
Revirar meus sentimentos,
Confundir meus pensamentos;


Capaz de me tirar do serio, ou perder a noção.


Um desejo,
Uma vontade,
Um sonho... Tê-la...


Junto aos meus braços,
Próximo ao meu corpo,
Junto ao meu coração!


Sem resistência,
Sem relutância,
Querendo, querendo-me...


Junto ao teu corpo, 
Junto aos teus braços,
Junto ao teu coração!

Tê-la, um sonho, um desejo, uma vontade.