JOGOS (IV Capítulo)

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                                                    Revelações



Vanessa Insiste.
- Não é necessário. – Fala Joseane. – antes de começarmos o outro filme vou aproveitar e tomar uma ducha tô precisando. – Levanta do sofá.
- Ducha? – Vanessa zoa Joseane. – Eu sei. Eu te entendo.
Joseane pega uma almofada e joga na amiga que ri. Eu fico na minha com uma almofada no colo.
- Eu não demoro amor. – Sobe as escadas.
Na penumbra permanece Vanessa e eu. Tendo certeza que Joseane não nos escuta, Vanessa remove a máscara de boa amiga no mesmo instante em que tenta tirar a almofada do meu colo, dizendo:
- Tenho certeza que esse pau tá duraço. Eu quero ver mesmo que por cima da calça.
- Não. – Não permito que ela obtenha sucesso. A almofada permanece no meu colo.
- Tenho uma ideia para abrandar essa tensão. – Vanessa fala a meia voz próxima do meu ouvido. – Enquanto Joseane toma a ducha dela, não me importaria de pagar um boquete pra ti.
Um calafrio perpassa todo o meu corpo. Homem nenhum recusa um convite destes, portanto, meu corpo exige que eu diga sim. Meu pau exige que eu diga sim, todavia, minha cabeça testifica que não vale à pena. Joseane era a mulher que escolhi para dividi a vida, assim minutos, pois a duração de sexo quer oral, quer penetração vaginal dura minutos. E minutos não valem tanto ao ponto estragar uma história, ao ponto de correr o risco de ser descoberto por Joseane e perdê-la. Não, não vale à pena correr o risco de perder a mulher da minha vida.
- Topa? – Ela balbuciou cheia de segundas intenções querendo saber minha posição.
- Não. – É a minha resposta.
Ela, contudo, não se dá por vencida. Mais uma vez tenta remover a almofada do meu colo.
- Só uma chupadinha. Não vamos ser descoberto. – Passa a língua entre os lábios sensualmente.
Meu corpo treme.
- Porra. – Levanto na perspectiva de ir paro o quarto de Joseane. Lá estaria a salvo das garras de Vanessa.
Nisto Vanessa explode, dizendo alto:
- Desisto. Desisto.
- Fala baixo... Joseane vai escutar. – Falei preocupado com o fato de Joseane escutar e partir pra cima da amiga.
- Lucas é o cara mais fiel que existe no mundo. – Ela frisa o termo mundo. – Homens do calibre dele tá em extinção. – A voz dela é alta.
- Fala baixo. – Vou próximo dela na pretensão de evitar o pior. Ponho a mão na boca dela, porém ela se desvencilha de mim, e diz em revelação:
- Amiga aparece, porque eu desisto de seduzir teu namorado.
Ela aparece no cume da escada.
- O que? – Sou um misto de revolta e incompreensão. Jamais dei motivo a Joseane desconfiar do meu amor. Jamais fiz algo que merecesse aquele episódio. Sempre fui integro para com ela, sempre procurei primar pelo relacionamento, uma vez que cria que sim, Joseane ela a mulher da minha vida. Agora, ela me testava? Foi o que pensei, contudo eu estava errado.
- Joseane tu és uma mulher de sorte. O Lucas é o ultimo homem no mundo com essa natureza. Ele é fiel. – Virou para mim. – Tu foste o único homem que resistiu minha investida. Parabéns.
- Porque fez isso Joseane? Jamais te dei motivo que justifique isso. Porque quis me testar? – Ela continua no topo da escada.
- Na verdade não foi simplesmente um teste. Quer dizer... Foi um teste, mas não pra ti. – Joseane começa a falar no topo da escada.
Percebo que ela não demonstra sinal de banho. Constato que a história de ducha era um estratagema delas. Isso me enoja.
- Explica! – Brado furioso.
- O teste era pra provar a tua fidelidade as minhas amigas, em especial a Vanessa. Vanessa após eu contar tuas façanhas na cama, como o meu amor é insaciável, ela não acreditou que além de tudo era fiel. Por isso, o teste, no qual, tinha consciência que passaria com louvor. - Ela começa a descer as escadas. Acompanho-a com os olhos atento ao que ela explana. – As tuas peripécias, desempenho na cama Vanessa conhece todos de ouvi. Não só ela, mas também as minhas demais amigas. Você entende que não dá pra ter um homem como você, que é um predador na cama e não poder contar isso pra as amigas. Aí as minhas amigas no inicio com brincadeira suplicaram que eu repartisse com elas teus, digamos, desempenhos; depois passei a considerar a possibilidade, principalmente quando Vanessa pediu. – No meio da escada.
Enquanto Joseane faz sua explanação a analiso: “meu Deus não conheço a mulher que escolhi pra repartir a vida. A mulher que eventualmente casaria.” Nas palavras dela não há sentimento. São secas, sem vidas. E o que mais me enoja é o fato que ela não me ama. Eu sou um objeto sexual que ela se gaba para as amigas. Meu coração dói. Minha alma chora.
- Mas antes de permitir, a fim de provar por “a” mais “b” que Lucas Raikard Durans Malcher, jamais cederia aos encantos de outra mulher, que sem minha permissão nenhuma das minhas amigas não teriam a menor chance, então veio a ideia do teste. Mas, ressalto o teste não foi pra ti, embora te envolvesse, mas, foi antes, para mostra que você é fiel, que você somente tem olhos para mim e que as chances de qualquer outra é zero, caso eu não permita.
- Você é doente. Não sou um objeto, uma coisa cujo domínio e posse estejam em tuas mãos. O fato de não trair você não significa que tu és minha dona, significa que a amo... - Desisto em falar dos meus sentimentos. Vejo após a explanação feita por ela, que Joseane não entende nada de amor. Ela é doente. Joseane precisa de um terapeuta com urgência. Assim sendo, explicar meus sentimentos seria perda de tempo. – Vou embora. – Disse rumo à porta de saída.
- Não, não deixa Lucas ir Joseane. – Erguendo-se do sofá.
Joseane apressa os passos e me pega pelos braços.
- Porque vais embora? – Pergunta ela naturalmente. – Achas porque optamos por Mata de Prazer e Quatro Semanas e Meia de Amor? . – Eu a fito sem a reconhecer. Será que ela não nota que tá me perdendo? – O teste já acabou. Como viste Vanessa já jogou a toalha, ou seja, tá respaldado que ela contigo, sem a minha permissão, a probabilidade é zero.
 Toma a minha mão na sua e conduz direto pra Vanessa, de pronto entendo a dela. Paro bruscamente.
- Não. – É a única palavra que consigo balbuciar. Uma dor de decepção atravessa meu peito deixando um sabor de lagrimas na boca, porém decido que não vou chorar, até porque frente à insensibilidade extremada de Joseane, ela não compreenderia minhas lágrimas.
Ela ignora minha negativa, dizendo:
- Não me faças passar vergonha. Quero que mostre a Vanessa o teu excelente potencial. Faças de um jeito que ela não esqueça tão cedo, e fique querendo mais. Aí todas as vezes que ouvi tua voz, ou ti ver enquanto tiver por aqui, ciente que não a possibilidade é zero, apenas salivaras e se pegará com a lembrança de hoje, de agora. Quero que tu mostres pra ela como se faz. Dessa noite ela vai contar pra minhas amigas.
Como pude me enganar tanto? De Fato, Joseane Veloso não me amava, não nutria os meus sentimentos que eu tinha por ela. Meu amor não era recíproco. Não havia desta forma, nosso amor como o besta aqui acreditava. Havia posse. Havia vontade desenfreada de exibir um objeto, que para ela dava estatus na roda das supostas amigas safadas. No fim parecia que meu irmão tinha razão, mulher gosta mesmo é de uma boa sacanagem.
- No fim Lucas tu tens a ganhar. Veja bem, tô te dando a oportunidade de foder duas bocetas.
- Você não entende mesmo. – Murmuro desistindo de trazê-la a realidade. Qual quer esforço da minha parte seria inútil.
- Hoje a noite é teu dia de sorte. Esse pau... - Ela toca no meu pau por sobre a calça que pulsa na mão dela. –... Terá a felicidade de foder minha amiga e eu. Humm... Ele tá acordando. Vanessa, ele tem o pau bem grande e grosso, agüenta? – Joseane com a mão no meu pau se volta para Vanessa.
- Não arrego. – Vanessa responde sentando-se no sofá novamente.
- Nem eu.  – Diz Joseane apertando minha rôla.
Lembro mais intensamente dos pensamentos de meu irmão. Joseane e Vanessa são a prova cabal que, de fato, mulher gosta de uma safadeza. E já que Joseane não me amava, portanto, eu não lhe devia mais nenhum tipo de respeito. Foda-se, embarcaria na delas.   Se for sacanagem que elas queriam, era sacanagem que elas teriam.





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